MENNO SIMONS
Menno Simons (Witmarsum, 1496 — 23 ou 31 de Janeiro de 1561 em Wüstenfelde em Bad Oldesloe) foi um teólogo originário da Frísia ordenado padre católico em março de 1524. É considerado um dos reformadores radicais ligado aos anabatistas. Simons era um padre católico holandês que se converteu ao Anabatismo em 1536. Sua influência sobre o grupo anabatista foi tão forte que o grupo anabatista no norte da Europa foi chamado de menonita.
MENNO SIMONS E O DETERMINISMO
As declarações a seguir foram proferidas por Menno Simons, um dos maiores líderes do movimento Anabatista ligado à Reforma Radical.
1 – Zwinglio ensinou que a vontade de Deus movia o ladrão a roubar e ao criminoso a matar, e que seu castigo seria também executado pela vontade de Deus, coisa que, no meu conceito é uma abominação superior a todas as abominações.
2 – O que eu devo dizer, amado Senhor?
Deverei dizer que Tu tens ordenado ao perverso delinquir como alguns tem dito?
Longe esteja de mim tal coisa.
Eu sei, oh Senhor, que Tu és bom e nada de mal pode achar-se em Ti [Sl 5:4].
Nós somos a obra da Tua mão, criados em Cristo Jesus para boas obras e para que andemos nelas [Ef 2:10].
Deixou a vida e a morte para a nossa escolha [Dt 30:19].
Tu não quer a morte do pecador, mas que se arrependa e viva [Ez 18:23; 33:11].
Tu és a luz eterna e portanto odeia toda a treva.
Tu não quer que ninguém pereça, mas que todos se arrependam, venham ao conhecimento da Tua verdade e sejam salvos [1° Tm 2:1-7].
Oh querido Senhor, blasfemaram tão gravemente do Teu grande e inefável amor, da Tua misericórdia e majestade, que fizeram de Ti, o Deus de toda graça e Criador de todas as coisas, um verdadeiro demônio, afirmando que Tu é a causa de todo mal, TU, que é chamado de o Pai das luzes [Tg 1:17].
Evidentemente nada mal pode ser proveniente do bom, nem luz das trevas, nem vida da morte [Tg 3:12]; no entanto, seus teimosos corações e mentes carnais são atribuídos a Tua vontade, de modo que podem continuar no caminho largo e ter uma desculpa para os seus pecados!
Fonte: Menno Simons – sua vida e escritos, p. 94