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A MÃO CALVINISTA QUE EMPURROU A EXPANSÃO IMPERIALISTA

 
Por Blogagens & Blogueiros

 A TEORIA DO DESTINO MANIFESTO
A “Teoria do Destino Manifesto” foi um documento de origem calvinista, que serviu como justificativa ideológica para o expansionismo americano ao longo do século XIX.


Esta pintura (cerca de 1872) de John Gast chamada de Progresso Americano é uma representação alegórica do Destino Manifesto. Na cena, uma mulher angelical, algumas vezes identificada como Colúmbia, (uma personificação dos Estados Unidos do século XIX), segurando um livro escolar, leva a civilização para o oeste, com colonos americanos, prendendo cabos telegráficos, por outro lado, povos nativos e animais selvagens são afugentados.


A doutrina do destino manifesto (em inglês, Manifest Destiny) expressa a crença de que o povo dos Estados Unidos é eleito por Deus para civilizar a América, e por isso o expansionismo americano é apenas o cumprimento da vontade Divina. Os defensores do Destino Manifesto acreditam que os povos da América não poderiam ser colonizados por países europeus, mas deveriam governar a si próprios. Até aqui tudo bem, a continuidade é que é perversa.
 
A ordem do dia era "Be strong while having slaves" ou “Seja forte ao ter escravos” tornou-se frase de propaganda política do século XIX que usava sua cultura para que pessoas de outros países achassem que os Estados Unidos eram o melhor país do mundo, virando essas pessoas até contra seus países de origem.
 
O Destino Manifesto tornou-se um termo histórico padrão, frequentemente usado como um sinônimo para a expansão territorial dos Estados Unidos pelo Norte da América e pelo Oceano Pacífico.
 
Ao menos em uma coisa aqueles calvinistas concordam com os arminianos atuais, quando diziam que Deus elegeu os Estados Unidos, estavam pregando que a predestinação seria coletiva e não individual.
 
CRISTIANISMO CRUEL: A POLÍTICA DE SUPERIORIDADE NÃO ERA NOVA
 
Aborígenes capturados e dizimados pelos “cristãos”

 Aborígenes capturados e dizimados pelos “cristãos”

 
Tanto os calvinistas como os luteranos assassinaram crentes e judeus. Vale lembrar que o calvinismo gerou uma segregação na Europa entre pobres (condenados à danação) e ricos abençoados com a salvação. Foi esse tipo de atitudes danosas que Deus mostrou a Wesley que deveriam ser combatidas. Vale lembrar que os calvinistas repetidas vezes foram racistas (hoje não são mais), mas ninguém pode negar que durante a colonização inglesa (calvinistas em sua maioria), aniquilaram totalmente os tasmanianos... trataram os colonizados como animais primitivos, excluídos da hierarquia das “nações de Deus”. Se algum leitor nunca estudou a história da colonização australiana, este é um excelente momento para fazê-lo. Você verá como os calvinistas aprenderam com o seu mentor o processo de dominação, com violência, sem piedade e com total desrespeito ao evangelho de Cristo. Enquanto avançavam matando os últimos que sobraram, eles tinham certeza que esta era a vontade de Deus.

O Calvinismo tem como principal temática a predestinação, que segundo a teologia, cada homem foi criado por Deus com um destino determinado, ou seja, a condenação ou a salvação.
 
O calvinismo, desde meados do século XVII, era a corrente protestante mais numerosa da Inglaterra, tendo como destaque os puritanos representados principalmente pela média burguesia, contrária à religião anglicana, também protestante. Os presbiterianos tinham um comportamento mais moderado, compostos pela alta burguesia e por latifundiários. Os anabatistas constituíam o grupo mais radical. Eram formados por artesãos e camponeses pobres. Além de sofrerem perseguição pelos anglicanos, eram discriminados pelos puritanos que consideravam a pobreza como expressão da falta de graça divina, ou seja, da perdição.
 
Com a chegada dos colonizadores ingleses em 1758 no continente australiano, deu-se início aos massacres das comunidades Aborígenes. Soldados ingleses visitavam as aldeias fingindo uma aproximação amigável, oferecendo presentes. Porém, outros soldados envenenavam com arsênio a água e os alimentos dos Aborígenes; várias pessoas, inclusive crianças, morreram em consequência do envenenamento.
 
No inicio do século XIX pagava-se 5 libras pela captura de um adulto e 3 libras pela captura de 1 criança. Em 1826 o jornal Tasmânia Colonial Times justificava o massacre como autodefesa:
 
"Não estamos aqui para fazer trabalho filantrópico. A autodefesa é a primeira lei da natureza. Se o governo não eliminar os nativos [há uma proposta de realocá-los em outra ilha], serão caçados como animais."
 
A árvore se conhece pelos frutos. Chegaram à triste conclusão que as tribos aborígenes não eram "eleitas" de Deus, pois não havia riquezas ou desenvolvimento tecnológico entre elas. Este é o "evangelho" que hoje sobe no púlpito para falar mal da teologia da prosperidade e de seus adeptos (os quais estão errados mesmo), esta teologia com aparência de piedade esconde um passado tenebroso, o qual nunca se encaixou com o verdadeiro evangelho de Cristo, pregado na Bíblia Sagrada.
 
Certamente os crentes do passado que abraçaram o calvinismo não possuíam as informações que hoje temos para estabelecer um julgamento mais preciso sobre aquela doutrina. Assim grandes homens de Deus como Jonathan Edwards e Spurgeon, também conhecido como o príncipe dos pregadores, foram calvinistas. Talvez este tenha sido o pecado destes homens, afinal a bíblia sagrada nos diz que não existe homem que não peque.
 
A participação destes homens naquela doutrina não limpa a sua reputação e nem apaga o juízo que Deus certamente trará sobre aqueles que mandaram milhares de almas para o inferno (os não eleitos da teoria deles) em nome de uma teologia aniquiladora e idólatra que destrói todos os atributos de Deus, tais como o amor, a misericórdia e a justiça, visando enaltecer apenas um de seus atributos, a sua soberania. Assim transformam Deus em um tirano que mata por prazer. A este falso evangelho nós refutamos diante de Deus e dos homens, para que nos céus os anjos vejam e digam AMÉM!
 
Toda glória seja dada ao PAI, ao FILHO e ao ESPIRITO SANTO!